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Realizado anualmente desde 2002, o Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), em parceria com a B3, já faz parte da agenda dos principais formadores de opinião e dos executivos que atuam no agronegócio brasileiro.

Na última edição presencial, realizada em 2019, o CBA trabalhou com a temática “Agro: Momento Decisivo” e contou com a participação de mais de 800 pessoas, além de 170 jornalistas de todo o país. Em 2021, apenas no formato on-line, o CBA contou com a significativa marca de 8.170 acessos realizados durante a transmissão, por pessoas do Brasil e de mais de 27 países.

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(Da esq. p/ dir.) Renato Ribeiro Rodrigues conselheiro da Rede ILPF, Luís Pogetti Presidente do (CTC), Ana Helena de Andrade Presidente da ConectarAGRO , Dr. Celso Moretti presidente da Embrapa. Foto: Divulgação

21º Congresso Brasileiro do Agronegócio, uma realização da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio, em parceria com a B3 - a bolsa do Brasil, que aconteceu nesta segunda-feira (01), em formato híbrido - online e presencial, e debatendo o tema Integrar para Fortalecer. Disponível na integra clique aqui .


O agronegócio brasileiro se torna mais produtivo com a inserção de novas tecnologias nos diferentes elos da cadeia e criadas na indústria, pelos produtores rurais, universidades, institutos de pesquisa ou advindas de startups. Essas inovações contribuem ainda para ampliar a conservação ambiental e diminuir o impacto das mudanças climáticas.

“Estamos vivendo uma integração de duas áreas de conhecimento: a telecomunicação e as ciências agrárias e agrícolas. E, certamente, a soma desses dois conhecimentos estão criando algo muito maior”, disse Ana Helena de Andrade, presidente da ConectarAGRO, durante o painel Agronegócio: Tecnologia e Integração.

Ela explicou que as áreas rurais tem a cobertura de telecomunicações inferior a 15%, enquanto nas cidades a cobertura é de 98%. “Muitas vezes, a fazenda tem internet em sua sede, contudo a produção não acontece próximo desse local”, avaliou. A seu ver, a tecnologia 5G vai ser revolucionário no agro, porque ela vai viabilizar o 4G para todos os agricultores.


No painel moderado por Celso Moretti, presidente da Embrapa, Renato Ribeiro Rodrigues, conselheiro da Rede ILPF, enfatizou que a agricultura tem o poder de reverter as mudanças do clima. Para exemplificar essa afirmação ele disse que se metade da área de pastagem, com algum nível de degradação, aplicasse a Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) seria possível gerar entre US$ 10 a US$ 20 bilhões por ano de crédito de carbono. E, se a totalidade fosse convertida, seria possível neutralizar as emissões de todo o país.


Para ele, o Brasil possui muita tecnologia de produção, condições climáticas favoráveis e uma política ambiental importante, que é o Plano ABC+ (Plano Setorial para adaptação à mudança do clima e baixa emissão de carbono na agropecuária com vista ao desenvolvimento sustentável 2020-2030). Ele explanou sobre o mercado de carbono regulado e o mercado voluntário, e disse que o agro não havia sido fortemente considerado nos dois mercados até porque há uma complexidade para medição, diferentemente na indústria, onde o ambiente é controlado.


Luis Pogetti, presidente do Conselho de Administração do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), citou dois grandes desafios para a humanidade: conter o aquecimento global e seus impactos e dar conta da demanda cada vez mais crescente por alimentos no mundo, sobretudo em regiões mais carentes de renda.

“Essa é uma oportunidade enorme para o Brasil ser protagonista de uma agenda construtiva. A agricultura, com aplicação de tecnologia, tem condições de produzir energia limpa e desenvolver a produtividade agrícola sem impactar no aquecimento global, mas para isso acontecer a agricultura brasileira precisa ganhar produtividade com uma velocidade cada vez maior”, disse.

No caso da cana, Pogetti destacou que o objetivo é dobrar a produtividade dos canaviais até 2035. “Isso é absolutamente necessário para participar como protagonista nesta agenda de combate ao aquecimento global”. Para isso, o Centro tem trabalhado em três frentes de pesquisa, como a criação de semente sintética de cana e a realização de milhares de cruzamento de espécies.


Sobre mobilidade, ele analisou que não haverá uma receita de bolo única para todo mundo. “Será preciso explorar as características específicas e as vantagens competitivas de cada região”, ponderou. O etanol, por exemplo, tem hoje a mesma intensidade de carbono do que tem a carro à bateria se for abastecido com energia limpa. Caso seja alimentado com energia fóssil, o etanol brasileiro emite 50% a menos de carbono.


Homenagens da ABAG


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Foto: Divulgação

A ABAG entregou o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo – Personalidade do Agronegócio à Arnaldo Jardim, Deputado Federal e criador do Fundo de Investimentos para o Setor Agropecuário – Fiagro.


“Recebo com muita alegria este prêmio e compartilho com os demais parlamentares que têm se dedicado no Congresso Nacional a, com orgulho e garra, defender setor agropecuário, motor do Brasil. Temos novos desafios pela frente, o que nos move é a certeza de que somos capazes, podemos corresponder a uma necessidade que é manter o desenvolvimento. Tudo o que o agro precisa é da boa política, respeito para que possamos ter segurança jurídica, leis para favorecer a inovação”.
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Foto: Divulgação

O Prêmio Norman Borlaug- Sustentabilidade foi entregue à Mariangela Hungria da Cunha, pesquisadora da Embrapa Soja, que ressaltou o papel da mulher no setor e que lutar de modo justo pela sustentabilidade no agro não é fácil.


“Desde criança luto pela preservação dos rios, oceanos e solo, pelo qual me apaixonei desde criança. Sustentabilidade dá retorno social e econômico, mas exige investimento de tempo. Agora temos que dar continuidade em outro rumo, a microrrevolução verde com uso de microrganismos e preservação do meio ambiente. Temos vocação e capacidade para produzir mais com cada vez menos. Sem dúvida, o solo representa o ponto inicial da jornada rumo à segurança alimentar que todos almejamos”.

Fonte: ABAG

 
 
 

Pagar dívidas é a maior necessidade dos que fazem "bicos"; venda de comida e trabalhos como freelancer são as principais atividades.

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A dupla jornada de trabalho é a realidade de cada vez mais brasileiros, que têm de complementar seus salários com “bicos”, para não ficar no vermelho. O desafio de fechar as contas no fim do mês já obriga 38% dos trabalhadores a buscar uma renda extra, como mostra um estudo realizado pela empresa Acordo Certo, especializada em recuperação de crédito.


Dessas pessoas, 57% iniciaram as atividades extras na pandemia da Covid-19, e o motivo que levou exatamente a metade delas a fazer isso foi o pagamento de dívidas. A segunda motivação mais citada, por 30% dos trabalhadores, foi o aumento das contas domésticas e, em terceiro lugar, com 17% das menções, ficou a perda do emprego fixo.


A pesquisa foi realizada na última semana de abril, por meio de entrevistas online, com 2.017 pessoas, todas cadastradas na plataforma da Acordo Certo. Mulheres eram a maioria, 54%, enquanto os homens que participaram foram 45% do total, que incluiu trabalhadores de todo o pais, com idades entre 18 e 65 anos. Mais da metade estava trabalhando com carteira assinada, e tinha renda, familiar ou pessoal, de até 2 salários mínimos.


“Diante da incerteza econômica, marcada pela queda da renda familiar e o aumento da pobreza no país, muitos precisaram recorrer a um segundo emprego. Já os que ficaram desempregados tiveram que trabalhar por conta própria, para arcar com as despesas básicas de sobrevivência”, diz Bruna Allemann, educadora financeira da Acordo Certo. Entre as principais atividades realizadas por quem busca renda extra, estão: venda de comida (15%), serviços como freelancer, relacionados à profissão (13%), trabalhos domésticos (13%), serviços de manutenção (13%), venda de roupas (12%), comercialização de produtos de catálogo (11%), atuação como motorista de aplicativo (8%), e prestação de serviços estéticos (8%). “Para 82% dos respondentes, a atividade extra é essencial para sustentar a família”, conta a especialista.

As horas de trabalho a mais são desgastantes para 57% dos entrevistados, e 80% pretendem continuar com a segunda ocupação, mesmo depois de conseguirem equilibrar as contas. “O custo de vista aumentou para todos. Além da parcela que já tem uma atividade extra, a pesquisa mostrou que outros 70% gostariam de ter um trabalho complementar para obter mais dinheiro”, comenta Bruna.


Fonte: R7 Conteúdo - Economia



 
 
 

Estrutura é focada no desenvolvimento tecnológico e na interação com empresas do setor

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Soma Solution está preesente no Parque de Inovação. Foto: Divulgação.

Soluções de diversas multinacionais voltadas às indústrias de carnes estão sendo testadas em Chapecó, cidade catarinense que é referência nacional na produção suína, de aves e derivados, além de sede das principais agroindústrias do país. Trata-se de equipamentos de ponta voltados à automação e codificação em fábricas, tecnologia vinda de países como a Alemanha e França.


Frente ao projeto está a Soma Solution, que, em parceria com o Pollen Parque Científico e Tecnológico de Chapecó, instalou um laboratório com uma equipe de engenheiros no espaço. A empresa, que fornece produtos e soluções em codificação industrial, possui sede no município, mas escolheu o Parque Tecnológico por ser um ambiente de inovação, que possui atualmente 47 empresas, de diversas áreas do conhecimento, de startups a grandes empresas. Ele foi construído em parceria com a Prefeitura Municipal, o Governo do Estado e a Unochapecó há um ano e, em plena pandemia, teve ocupação total de seus seis pavimentos.

Entre algumas das soluções já testadas pelo grupo no espaço do Pollen Parque, estão produtos das empresas parceiras, como as multinacionais europeias, Balluff, fabricante de sensores; Festo, especializada em produtos para automação industrial e pneumática industrial; Gravotech, empresa de gravação e marcação industrial; Cognex, fabricante de sistemas de visão de máquina, software e sensores; entre outras.


Para o empresário e diretor operacional da Soma Solution, Gilberto Inacio Dick, estar inserido em um ambiente de intercâmbio inovador permite avançar ainda mais na área industrial. Os planos são de expansão. “Queremos contratar mais profissionais de engenharia e realizar um evento para o público agroindustrial”, diz. A notícia entusiasma a direção do Pollen. “Temos o prazer de contar com a Soma em nosso time de residentes do Parque Tecnológico. O desenvolvimento da nossa região acontecerá mais rápido se contarmos com indústrias mais competitivas e inteligentes, que aplicam soluções inovadoras em busca de maior produtividade e qualidade de ponta. A Soma já é responsável por grande parte disso”, afirma o gerente de Negócios do Pollen Parque Científico e Tecnológico, Rodrigo Savenhago.

A região Oeste é um celeiro na produção agroindustrial e Chapecó, onde está o laboratório, detém a sexta maior economia estadual e o quarto maior parque industrial de Santa Catarina, conforme dados da Associação Comercial e Industrial da cidade (ACIC).

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Soluções das empresas parceiras são testadas no laboratório. Foto: Divulgação.

Mercado de carne


O Brasil ocupa uma importante posição no ranking mundial de produção de carne. Apenas neste ano, o País deverá produzir 9,85 milhões de toneladas de carne bovina, conforme informações divulgadas pelo boletim Grain Report, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume deve superar as 9,5 milhões de toneladas registradas em 2021. Isso reforça a posição mundial do Brasil como o segundo produtor mundial de carne. Ainda, o complexo brasileiro de carnes compõe uma das principais cadeias do agronegócio nacional. Os números deixam essa posição muito clara: o setor representa, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), 6% do Produto Interno Bruto (PIB) ou 30% do PIB do agronegócio, movimentando mais de 400 bilhões de reais.

O país também é referência em inovações para o processamento do produto.


“Em Chapecó, o município desenvolve soluções inovadoras para o processamento de carnes. Um dos nossos principais ramos de trabalho é o alimentício e parte das nossas soluções é para frigoríficos. O segmento de processamento de alimentos é um ambiente de alta produção, desafiador, e a Soma realmente gosta desse desafio”, explica o Engenheiro de Aplicação, Jonas Zanella, que trabalha no laboratório do Parque.

A Soma Solution propõe soluções que automatizam e agilizam os processos industriais. Entre algumas ferramentas, estão, por exemplo, um conjunto completo de automação elétrica e pneumática; de leitores de códigos e sistema de visão, gravação e codificação industrial; além de produtos para detecção de contaminantes e checagem de peso.


Sobre o Pollen


O Pollen Parque é o primeiro Parque Tecnológico de Chapecó. Ele foi inaugurado durante a pandemia, possui diversas áreas do conhecimento, de empresas de software a fabricantes de máquinas, além de diversos serviços voltados à prospecção de soluções, escritórios de projetos e transferência tecnológica, que resultaram ao Parque 97 termos de cooperação firmados com o setor produtivo, 9 patentes depositadas, 70 projetos aprovados, cerca de R$ 13 milhões captados para a execução de ações e eventos direcionados à inovação.


SERVIÇO

Para conhecer mais sobre a Soma Solution e todo seu portfólio, visite: https://www.somasolution.com.br/


 
 
 

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