A Economia Compartilhada que chegou para ficar
- Simone Gonçalves
- 27 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Nossa sociedade está passando por transformações impactantes, encarando problemas ambientais, crises econômicas e toda essa demasia no consumo. Em contrapartida as redes sociais e a internet estão em pleno crescimento e sem dúvida, todas essas mudanças influenciam em nossos hábitos de consumo. Hoje, as pessoas deixaram de comprar CDs e passaram a ouvir músicas online, deixaram de alugar filmes para assisti-los em plataformas digitais, inclusive muitas reduziram o uso do próprio carro para se locomoverem com veículos de aplicativos. Talvez você não tenha percebido, mas estamos vivendo a era da Economia Compartilhada e é sobre isso que vamos falar hoje.

A Economia Compartilhada é um novo sistema social e econômico, baseado no compartilhamento de recursos humanos, físicos e/ou intelectuais, grandes empresas pensando nisso como a Google que comprou o Waze, que é um aplicativo de GPS, ele utiliza dados e alertas de tráfego compartilhados pelos usuários em tempo real, para sugerir os melhores trajetos. A tecnologia tem um papel fundamental neste novo sistema econômico, aproximando pessoas com interesses mútuos em um ambiente online, valorizando a qualidade das transações, como avaliações dos usuários. No Brasil temos diversos exemplos como a troca e venda de produtos de segunda mão, como brechós onde se baseia no principio de reduzir, reciclar, reparar e redistribuir.
Uma empresa que adotou esse modelo é o Marketplace Enjoei. Outro modelo muito significativo é o sistema para reunir uma comunidade com o objetivo de compartilhar bens, serviços, espaços ou o próprio tempo, um exemplo prático e muito utilizado nos dias atuais são os escritórios de coworking no qual vários profissionais diferentes dividem o mesmo espaço. Só em 2015 essa nova modalidade de economia movimentou 15 bilhões de dólares no mundo. E, ainda existem muitos negócios para se inspirar em diferentes ramos.
Desde tecnologia, educação, passando pelo setor têxtil até alimentício. Para atuar nesse sistema, nem é necessário investir em novos recursos, dando para lucrar com aquilo que o seu negócio já tem. Vários negócios compartilhados baseiam-se na ajuda mútua. Além de aumentar a lucratividade, esses projetos beneficiam a economia e a comunidade local. Se você quer expandir o seu negócio, eu aconselho a focar na Economia Compartilhada como uma forma de investimento acessível. Você pode usar recursos que já tem, e assim, minimizar os custos com mão de obra.
A expansão pela internet exige apenas uma ferramenta online e marketing digital para atrair usuários. Hoje as pessoas estão cada vez menos preocupadas em acumular bens, onde o foco do consumo é a experiência. A Economia Compartilhada é o futuro/Atual do mundo dos negócios, e conforme a tecnologia avança, esse modelo vai se consolidando. Mas, ainda há muitas oportunidades e nichos a serem explorados, principalmente no setor de serviços.
É hora dos empreendedores enxergarem além de investimentos caros e obsoletos, e explorarem esse mercado inovador. Este é o meu conselho de hoje. Gostou? Veja esse e outros artigos em minha coluna no Portal: www.jornalonegocio.com.br.
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