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Nota-se um aumento na compra de imóveis em leilão por consumidores e investidores. A maior vantagem desse negócio é que o comprador adquire um imóvel com o valor menor do que o ofertado no mercado e dependendo do caso, o imóvel poderá ser arrematado por até 70% (oitenta por cento) de desconto. Mas é importante informar que a maioria dos imóveis ofertados em leilão se encontram ocupados.

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Foto: Internet.

Hoje, vamos entender sobre como funciona o procedimento de desocupação, que vai depender das diferentes modalidades do leilão, judial ou extrajudicial.


LEILÃO JUDICIAL


Leilão judicial é a venda de imóveis apreendidos ou penhorados dentro de um processo judicial, como por exemplo a execução de dívidas de condomínio, execução fiscal e etc.


Nos leilões judiciais, como existe processo em curso, o pedido para a desocupação do imóvel ocorre no próprio processo. Sendo autorizado pelo juiz que determinou a penhora do bem e autorizou a realização do leilão.


O juiz, a pedido do arrematante, já expede o mandado de imissão na posse, que será cumprido pelo Oficial de Justiça.


LEILÃO EXTRAJUDICIAL


No leilão extrajudicial não há a participação do Poder Judiciário, já que não há um processo judicial prévio.


Na maioria das vezes ele surge em decorrência de um contrato de alienação fiduciária, em que o devedor deixa de pagar as parcelas pactuadas se tornando inadimplente. Os leilões extrajudiciais são promovidos pelos Bancos para a satisfação do seu crédito.


Nos leilões extrajudiciais, o arrematante deve notificar o ocupante informando que o imóvel foi arrematado e que precisa ser desocupado.


O primeiro passo é negociar e fazer um acordo com o ocupante para que a desocupação seja amigável. É uma forma mais econômica e mais rápida de resolver essa situação. As chances de acordo são grandes e vale a pena mesmo que envolva uma contrapartida financeira, com por exemplo o pagamento de uma mudança.


É recomendado que a notificação extrajudicial seja promovida por um advogado especializado, pois ele saberá conduzir o acordo com mais profissionalismo.


Não obtendo êxito na desocoupação amigável, deverá o arrematante ingressar com uma Ação Judicial de Imissão na Posse. A lei 9514/97 possibilita que juiz por liminar conceda um prazo de até 60 dias para a desocupação do imóvel, sob pena de desocupação forçada por meio de oficial de justiça. Havendo recusa do ocupante em deixar o imóvel a desocupação acontecerá, nem que seja de forma forçada com auxílio da polícia e de ordem de arrombamento. Dessa forma, não há possibilidade do devedor não desocupar o imóvel


Por fim, é importante ressaltar a importância do acompanhamento de um profissional especializado nas compras de imóveis de leilões. O advogado fará uma análise do edital , irá verificar toda a documentação do imóvel, fará o levantamento de todos os débitos e pesquisará a existência ou não de ações judiciais envolvendo o imóvel, tendo em vista que nem todas as possibilidades de arrematação são boas e seguras.


Se este conteúdo te ajudou, não se esqueça dizer o que achou nos comentários e de clicar no coração, pois é muito importante para o nosso Blog!


E se você quiser conversar mais comigo sobre compra de imóveis em leilão, pode entrar em contato por meio do email: contato@limamarquesadvocacia.com.br e também através do instagram @anacarolinamarques.adv


 
 
 

Atualizado: 28 de mar. de 2023

O grupo extremista conquistou aliados na República Democrática do Congo

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A cristã Gertrude, que perdeu o marido em um ataque de extremistas, sobrevive e sustenta os filhos e sobrinhos com a ajuda de cristãos de todo o mundo. Foto: Portas Abertas.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque a um vilarejo no estado de Kivu do Norte, Leste da República Democrática do Congo. O atentado deixou 40 cristãos mortos e um rastro de destruição.


“Matamos os cristãos com armas e facas e destruímos as propriedades deles na vila de Mukondi", disseram os extremistas em pronunciamento para agência de notícias no dia 9 de março.

Segundo autoridades locais, ao menos 45 pessoas foram assassinadas em ataques às vilas no estado de Kivu do Norte na última semana. Nesse grupo, 40 eram cristãos confirmou um parceiro local da Portas Abertas.


Aliança extremista


O ataque do Estado Islâmico se soma ao contexto violento que as Forças Aliadas Democráticas (ADF, da sigla em inglês), um grupo extremista aliado ao Estado Islâmico, vem semeando há ao menos dois anos.


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Perseguição a cristãos é comum na República Democrática do Congo, onde atuam o Estado Islâmico e um grupo extremista aliado, o ADF| Foto: Divulgação/Portas Abertas.

No sábado, 11 de março, outro ataque matou ao menos 22 cristãos na cidade de Kirindera, também no estado de Kivu do Norte. Fontes locais contaram à Portas Abertas que o grupo ADF atacou uma clínica de saúde, um hospital e um hotel.


Outros ataques recentes resultaram em igrejas bombardeadas, propriedades cristãs, como hospitais, destruídos e um número crescente de cristãos mortos e de deslocados internos.

Perseguição a cristãos


A República Democrática do Congo está na 37ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2023, que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos.

O Leste do país é uma região perigosa para os cristãos. Grupos rebeldes estão disputando o controle da região. Um deles é o grupo extremista islâmico Forças Aliadas Democráticas (ADF, da sigla em inglês), que realizou ataques públicos e brutais contra comunidades e igrejas cristãs.


Os cristãos que vivem nessa região estão sob constante ameaça de sequestros e ataques violentos. O grupo ADF sequestra e violenta sexualmente mulheres e as subjuga a casamentos forçados com soldados da milícia. Dessa forma, eles mantêm as cristãs como um tipo de “troféu” que exibe o poder e a vitória do grupo.


As chances de encontrar justiça através do sistema legal do país são pequenas. Muitos cristãos são forçados a fugir de casa e buscar refúgio em vilarejos próximos. Parceiros da Portas Abertas entregam ajuda emergencial para os deslocados internos por meio das igrejas locais.


Pessoas que deixaram o islamismo ou religiões nativas para seguir a Jesus são pressionadas a permanecerem nas atividades religiosas tradicionais. Nos casos mais extremos, mulheres que se convertem ao cristianismo são forçadas a se casar, engravidar ou se divorciar. Os líderes cristãos que discursam e se opõem a corrupção e violência são assediados e ameaçados pelo governo.

Só Deus me deu forças


Para cristãs como Gertrude* (27), que é viúva e mãe solo de 4 filhos e ainda sustenta os filhos de sua irmã, a vida se tornou cada vez mais insuportável na parte oriental da República Democrática do Congo. Em agosto de 2021, membros das Forças Democráticas Aliadas (ADF em inglês) mataram seu marido quando sua propriedade agrícola foi atacada. Eles também levaram o filho de 3 anos de Gertrude. A ADF continua a atingir de forma violenta principalmente as aldeias cristãs vizinhas de Gertrude. Essa insegurança, juntamente com a responsabilidade de cuidar sozinho de uma família, pode desencorajar e plantar sementes de dúvida no coração de qualquer crente. No entanto, Gertrude se apega a Deus, que é sua força.


Durante o ataque que matou seu marido e a deixou sem seu filho de 3 anos, Gertrude foi atingida no pé. A vida, que já não era fácil, tornou-se ainda mais dura. Com o marido morto e sem ter como cultivar a terra por causa do seu pé atingido, Gertrude e os 4 filhos que lhe sobraram fazem pequenos trabalhos para a comunidade em que vivem. Eles ainda têm uma pequena horta de onde tiram algo para comer e vender o restante.


A Portas Abertas forneceu a Gertrude apoio financeiro para iniciar um pequeno negócio. Com o dinheiro que ela tem começou uma loja onde os aldeões podem comprar as necessidades diárias. No entanto, Gertrude e muitos como ela precisam de apoio integral se quiserem permanecer no leste da República Democrática do Congo para resistir à perseguição religiosa, serem perseverantes na fé e testemunharem de Jesus a outras pessoas.

A Portas Abertas trabalha com parceiros locais para ajudar cristãos na República Democrática do Congo por meio de treinamentos de preparação para a perseguição, projetos de desenvolvimento socioeconômico e cuidados pós-trauma.


Fonte: Portas Abertas

 
 
 

Atualizado: 28 de mar. de 2023

Mistério da Fazenda confirmou ontem (27), o fim da desoneração sobre os combustíveis. A decisão ocorreu em meio a conversa entre o ministro Fernando Haddad e o presidente Lula.

Em razão de uma medida provisória, ela foi mantida até a próxima terça-feira (28). Com o fim da medida, a expectativa é de que o litro da gasolina aumente em cerca de R$ 0,69 e o do etanol em R$ 0,24.

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Imagem: Web

Hoje, 28, o presidente, ministros do governo e o presidente da Petrobras se reunião para debater a reoneração dos combustíveis. Participarão do encontro o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.


Os percentuais desta volta dos impostos sobre os combustíveis ainda não foram divulgados. Haverá uma diferenciação de cobranças entre os combustíveis fósseis e os renováveis, especificamente o etanol, conforme informou a Fazenda.


A oneração será maior nos casos de gasolina, que poluem mais, em detrimento dos consumidores que optarem pelo etanol, considerado mais limpo. No caso do diesel, a desoneração dos tributos foi mantida até dezembro de 2023 pela MP editada pelo governo em janeiro.


Segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o aumento esperado nos postos é de:

  • R$ 0,6869 por litro no caso da gasolina;

  • R$ 0,2418 por litro no caso do álcool.

A desoneração fiscal dos combustíveis, em tributos como o PIS/Cofins e a Cide, foi assinada a gestão do Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro devido ao aumento do preço do barril do petróleo e, consequentemente, dos combustíveis nos postos de gasolina.


De acordo com a Fazenda, a arrecadação desses tributos está garantida conforme a previsão feita no anúncio do pacote de medidas econômicas, feito em janeiro. A projeção é que o Tesouro arrecade cerca de R$ 28 bilhões com esses impostos em 2023.


No caso do diesel e do gás de cozinha, os impostos federais estão zerados até 31 de dezembro.


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Opiniões controvérsias


Vale lembrar que em 2022, na gestão do Ex- Presidente Bolsonaro, já se discutia o quanto era prejudicial para a população, o aumento no valor dos combustíveis e como a disparada dos preços poderia afetar, também a vida de quem não tem carro.


Em abril de 2022, uma matéria publicado do G1 mostra claramente os danos promovidos pelo o aumento, principalmente para cadeia produtiva. Confira a matéria aqui.

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Hoje, com um cenário diferente, analistas de economia observam o aumento sob o ponto de vista ambiental, fiscal e social, conforme Artigo publicado em 24 de fervereiro desse ano, de Míriam Leitão. Confira matéria aqui.


Hoje não se pensa mais nos impactos na cadeia produtiva e sim, na preocupação como o valor que o governo deixará de arrecadar.




Fonte: CNN, G1.



 
 
 

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